JCB - Workshop da APFT reuniu representantes de todos os segmentos do turfe no
Pela primeira vez, todas as associações e representantes de Jockeys Clubes do Brasil estiveram reunidos para o workshop promovido pela APFT na segunda-feira, dia 5 de agosto, no JCB. O objetivo do encontro era apresentar uma proposta da criação de um ente que unificaria todos os interesses - dos clubes de corrida, profissionais, criadores e proprietários - em uma representação comum. Além de apresentar o projeto, a reunião, tinha o propósito de ouvir a opinião de representantes de todos os presentes que tiveram oportunidade de expor suas necessidades e opiniões.
O encontro se estendeu de 10 da manhã da segunda-feira até às 16 horas e terminou com um almoço no restaurante Victoria. A proposta, apresentada pela APFT e por Tom Aronson, consultor americano especializado em turfe há mais de 30 anos, contratado pela Associação anfitriã, foi aceita pela grande maioria dos presentes.
Segundo Aronson, o Brasil tem um "mercado de mais de um bilhão de dólares em apostas em corridas de cavalo que estão escondidas embaixo da terra, e precisam ser buscadas. E para isso, é preciso se organizar", explicou. Ainda de acordo com o americano, o que o Brasil tem - licença para apostas legalizadas em cavalos de corrida - é de enorme valia e precisa ser melhor explorado.
Ficou acertado que num próximo encontro, a ser marcado pela APTF, o projeto de organização de uma espécie de Federação será desmembrado e mais detalhes serão discutidos.
Estiveram presentes ao workshop, além do presidente da APFT, Alessandro Arcangeli, o presidente da FIAH (a ONU do turfe mundial, representando 69 países), Louis Romanet (foto); o presidente da OSAF Marcel Zarour (foto) (que coordena todo o turfe do continente); o presidente do JCB, Carlos Palermo, o vice-presidente do JCB e da OSAF, Sergio Barcellos; o representante da Câmara de Equidecultura Nacional, Flavio Obino Filho; presidentes dos principais Jockeys Clubes do Brasil; das associações de criadores e proprietários; e inúmeros representantes de associações de treinadores e de jóqueis, jornalistas de turfe, criadores e proprietários de todo o país.
O Presidente do JCB, Carlos Palermo, disse que a profissionalização do turfe é algo fundamental para tornar homogênea a modalidade no Brasil. E que o maior problema do turfe do pais, hoje, é mesmo a falta de mão-de-obra especializada. Segundo Sergio Barcellos, o modelo mais razoável a ser seguido para a reorganização do turfe brasileiro parece ser o francês, com a France Galop cuidando dos aspectos técnicos e operacionais das corridas e o PMU dos jogos de apostas.
Da redação do site do Jockey Club Brasileiro
Fotos: Karol Loureiro
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