jueves, 8 de agosto de 2013

FESTIVAL 81º GRANDE PREMIO BRASIL 2013


T. J. Pereira: ‘Fui duplamente injustiçado’








As punições sofridas pelo jóquei Tiago Josué Pereira, que conduziu Baccelo e foi desclassificado de primeiro para segundo no GP Presidente da República, somam 90 dias e vão de 13 de agosto a 26 de outubro de 2013 (por imprudência) e o prazo estendido até 10 de novembro de 2013, por prejuízo que causou alteração no resultado do páreo. Tanto a desclassificação de Baccelo quanto as punições foram consideradas injustas pelo profissional:

“Já fui muito prejudicado com essa desclassificação e, para completar a injustiça estou sendo punido por um prazo que totaliza três meses. Monto há 23 anos e jamais sofri punição tão severa. E já montei em vários hipódromos de diferentes países, tais como França, Emirados Árabes Unidos, Argentina e China, entre outros. Sempre procurei trazer meus conduzidos de forma a não prejudicar os rivais. Já sofri duas quedas terríveis e não desejo que aconteça algo semelhante com ninguém. Num dos acidentes, sofri fratura exposta num dos braços. No outro, fraturei um dos pulsos, fiquei quatro meses fora de ação e até hoje carrego sete parafusos no local”, lembrou T. J. Pereira.

O jóquei diz que admite que seu conduzido tenha prejudicado o pilotado de Marcello Cardoso, mas acha que o incidente só ocorreu porque o jóquei Carlos Lavor, que montava Maltês e acabou sendo o beneficiado pela desclassificação de Baccelo, abriu On The Brik:

“É fácil entender. Se eu tivesse me chocado contra o corpo do pilotado do Marcello, ficaria evidente a minha culpa. No entanto, tal não aconteceu. Houve um toque da pata anterior direita de On The Brink com a pata posterior esquerda do meu conduzido. Nada aconteceria se o pilotado do Marcello não fosse empurrado para fora pelo Lavor. Para dizer a verdade, eu sequer senti o choque, que deve ter sido bem suave, pois qualquer toque um pouco mais forte num cavalo que vem em velocidade causa um sensível abalo e Baccelo manteve sua linha de atropelada”, explicou TJ, que desde a desclassificação não consegue dormir.

“Há dois dias eu não consigo dormir. Os acontecimentos passam a todo instante pela minha cabeça, desde que ao sair da sala da Comissão de Corridas encontrei na porta o presidente Carlos Palermo. Daquele momento até a desclassificação, vivi alguns dos minutos mais angustiantes da minha vida”, avaliou o jóquei.

Outras ocorrências marcaram a corrida de Baccelo: o treinador V. Nahid foi multado em R$ 22,00, por não apresentar seu pensionista devidamente arreado, e Bruno Beloch, um dos filhos de Carlos Beloch, titular do Stud BL, teve sua entrada proibida em todas as dependências do Hipódromo da Gávea.


Raia Leve
da Redação
By De Turfe Um Pouco

No hay comentarios.:

De Turfe Um Pouco

De Turfe Um Pouco
Imprensa Internacional