De Taim a Jubiléia, Jorge Ricardo iguala o recorde mundial de vitórias
De 16 de novembro de 1976 até 05 de fevereiro de 2018 passaram-se exatos 15.056 dias ou 41 anos, dois meses e 18 dias.
Durante esse período, consciente ou inconscientemente, Jorge Antônio Ricardo buscou esse momento: ser o maior ganhador da história do turfe mundial.
O dia chegou e no palco aonde tudo começou, o Hipódromo da Gávea. O templo maior do turfe nacional e um local que Ricardo conhece como a palma de sua e, no qual é, mui justamente, venerado por seus súditos.
No Hipódromo Brasileiro o bridão venceu mais de 9.000 páreos, entre eles TODOS os G1 integrantes do calendário clássico carioca, foi o campeão de 26 estatísticas ininterruptas, de 1982 até 2007, e detém a incrível soma de 477 êxitos num ano hípico (92/93).
Sim,
em 2009 um linfoma tentou derrubar Jorge Ricardo, porém sua
determinação, força e fé, não deixaram. Após um tratamento eficaz e
poderoso, Ricardo fez jus à famosa frase: brasileiro não desiste nunca.
Mostrando
toda sua grandeza, Ricardo veio ao RJ para igualar sua marca e volta em
seguida para bater a marca na Argentina, sua 2ª pátria.
Hoje, Jorge Ricardo, de forma heróica e hercúlea, bem ao seu estilo, de ponta a ponta, levou Jubiléia, do Haras Sweet Carol, treinada por Adélcio Menegolo, ao espelho e alcançou os mesmos 12.844 êxitos de Baze e deixou honrado todo um país.
Antônio Ricardo, seu pai, de onde estiver está orgulhoso não só pela marca alcançada por seu filho, mas por ver que junto com Maria Ricardo, mãe do piloto, criou um homem digno e único.
Ave Campeão!
Obrigado Jorge Antônio Ricardo!
por Fernando Lopes –
fotos: Sylvio Rondinelli
http://www.jcb.com.br
Durante esse período, consciente ou inconscientemente, Jorge Antônio Ricardo buscou esse momento: ser o maior ganhador da história do turfe mundial.
O dia chegou e no palco aonde tudo começou, o Hipódromo da Gávea. O templo maior do turfe nacional e um local que Ricardo conhece como a palma de sua e, no qual é, mui justamente, venerado por seus súditos.
No Hipódromo Brasileiro o bridão venceu mais de 9.000 páreos, entre eles TODOS os G1 integrantes do calendário clássico carioca, foi o campeão de 26 estatísticas ininterruptas, de 1982 até 2007, e detém a incrível soma de 477 êxitos num ano hípico (92/93).
Em
2006, já visando o recorde mundial transferiu-se para a Argentina. Num
primeiro momento montando lá durante a semana e na Gávea nos finais de
semana, depois, de forma definitiva no país hermano. O campeão chegou a
30 estatísticas conquistadas com as quatro vencidas na Argentina.
Chegar
até esse momento não foi fácil e o nosso herói, o famoso lendário
cavaleiro das inumeráveis vitórias, como bem nomeou seu livro sobre
Ricardo, a escritora Jessie Navajas, venceu quedas, fraturas, suspensões
e até um câncer.
Recuperado,
o bridão alternou-se em alguns momentos com Russell Baze na liderança
do topo mundial. Porém, o canadense engrenou uma fabulosa quantidade de
triunfos e reassumiu a ponta.
Aposentado
em junho de 2016 após uma contusão na clavícula, Russell Baze deixou as
pistas com 12.844 êxitos (à época Ricardo estava com 12.670,
aproximadamente).
Hoje, Jorge Ricardo, de forma heróica e hercúlea, bem ao seu estilo, de ponta a ponta, levou Jubiléia, do Haras Sweet Carol, treinada por Adélcio Menegolo, ao espelho e alcançou os mesmos 12.844 êxitos de Baze e deixou honrado todo um país.
Antônio Ricardo, seu pai, de onde estiver está orgulhoso não só pela marca alcançada por seu filho, mas por ver que junto com Maria Ricardo, mãe do piloto, criou um homem digno e único.
Hoje,
turfista ou não, é uma glória sem igual ser compatriota do
“Ricardinho”, um exemplo de determinação, humildade, inteligência,
trabalho, talento e SUCESSO!
Ave Campeão!
Obrigado Jorge Antônio Ricardo!
por Fernando Lopes –
fotos: Sylvio Rondinelli
http://www.jcb.com.br
By: Constanza Pulgar - De Turf Un Poco
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