viernes, 6 de diciembre de 2013
Ligas são essenciais para desenvolver e promover os esportes em todo o mundo
O consultor norte-americano Tom Aronson (foto), que vem acompanhando os workshops da Associação Paulista de Fomento ao Turfe desde o primeiro seminário, em junho, fez uma breve avaliação do que foi o mais recente desses encontros, em Porto Alegre, que avançou bastante no propósito de criar e implementar a Liga Brasileira de Turfe. Nesta entrevista, o consultor do Kentucky faz algumas considerações sobre o atual estágio de desenvolvimento dos trabalhos e o que espera para o futuro próximo.
1) No que mais serviu, em sua opinião, o recente workshop de Porto Alegre? Para consolidar a idéia da criação da Liga Brasileira de Turfe? Para apresentar uma idéia geral dos custos e das formas de financiamento da nova entidade?
Em todas as reuniões, é importante demonstrar o movimento rumo à criação da Liga Brasileira de Turfe. Os esportes mais bem sucedidos no mundo têm uma liga nacional para ajudar a desenvolvê-los e promovê-los. Cada vez que nos encontrarmos, os players interessados – Jockeys Clubs, organizações e indivíduos – vemos o progresso na criação de uma estrutura nacional que pode ajudar a melhorar as corridas de cavalos do Brasil e a indústria da criação do PSI.
2) Nesse sentido, caminhando para o progresso das discussões, qual será o propósito da próxima reunião de Recife, no dia 21 de dezembro?
Um próximo passo importante para a criação e consolidação da Liga é caminhar para desenvolver a estrutura jurídica, possibilitando que os membros se juntem formalmente. Iremos abordar esse assunto no Recife. Ao mesmo tempo, estamos estudando e se preparando para os primeiros esforços rumo à entrada em funcionamento da Liga. Um website nacional e relações de governo coordenadas numa só estrutura são duas medidas imediatas.
3) Em sua extensa visita ao Sul do País, por ocasião do GP Bento Gonçalves, o que mais lhe chamou a atenção nos diversos hipódromos que visitou, no Rio Grande do Sul, no Paraná, e também em São Paulo/São Vicente?
Já visitamos mais de 15 hipódromos e canchas retas em três Estados. Em cada caso, vemos uma situação única, mas também vemos que dirigentes, proprietários e profissionais compartilham muitos dos mesmos problemas e desafios. Os países mais bem sucedidos do mundo no turfe compartilham um tema comum: eles são organizados, e tratam desafios e oportunidades juntos. As pistas de corrida do Brasil podem ser muito mais fortes e bem sucedidas se os seus dirigentes trabalharem juntos, e isso vai ajudar os proprietários e criadores de cavalos. Um patrocinador nacional, por exemplo, receberia muito mais retorno de publicidade se o seu produto ou serviço fosse divulgado simultaneamente em muitos hipódromos, de diferentes Estados, em nível nacional, em vez de apenas em um ou dois centros turfísticos. Podemos atrair novos clientes e desenvolver novas fontes de receita se trabalharmos juntos.
Por Cyro Fiuza
Raia Leve
By De Turfe Um Pouco
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